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Ablação de tireoide

Ablação de tireoide • abr. 30, 2024

Ablação por radiofrequência funciona para câncer de tireoide?

Ablação por radiofrquência funciona para câncer de tireoide

Sim, ablação por radiofrequência pode ser eficaz para tratar câncer de tireoide. O procedimento é indicado para pacientes que buscam alternativas não cirúrgicas ou que têm contraindicações para cirurgia convencional, oferecendo uma opção de tratamento minimamente invasiva que pode reduzir ou eliminar a necessidade de intervenções mais agressivas.

A ablação por radiofrequência é uma técnica minimamente invasiva que utiliza energia de radiofrequência para destruir células cancerígenas. No contexto do câncer de tireoide, essa técnica tem mostrado eficácia em casos selecionados, especialmente em tumores de pequeno porte que não estão próximos a estruturas vitais. Este método é particularmente considerado para pacientes que preferem alternativas não cirúrgicas ou para aqueles em condições de saúde que não permitem procedimentos cirúrgicos convencionais.


A técnica funciona através da inserção de uma agulha fina guiada por ultrassom na lesão tireoidiana. A energia de radiofrequência é então aplicada, gerando calor que destrói as células tumorais. Importante destacar que a precisão do ultrassom é crucial para o sucesso do procedimento, minimizando o risco de danos a tecidos saudáveis adjacentes e reduzindo possíveis complicações.


Estudos têm demonstrado que a ablação por radiofrequência pode ser eficaz na redução do volume de nódulos tireoidianos benignos e malignos. No caso específico de câncer de tireoide, a ablação é mais eficiente em tumores bem diferenciados e localizados, que não se espalharam para outras áreas. Essa técnica proporciona uma alternativa de tratamento que pode retardar ou eliminar a necessidade de cirurgia, especialmente em pacientes idosos ou com outras comorbidades.


Entretanto, a ablação por radiofrequência não é adequada para todos os tipos ou estágios de câncer de tireoide. É essencial uma avaliação detalhada por uma equipe multidisciplinar de especialistas em tireoide para determinar a viabilidade e a segurança desse tratamento para cada caso específico. A seleção cuidadosa de pacientes é fundamental para garantir a eficácia e minimizar riscos associados ao procedimento.

Quanto tempo demora para ablação fazer efeito em câncer de tireoide?

A eficácia da ablação por radiofrequência em câncer de tireoide depende de vários fatores, incluindo o tipo e o tamanho do tumor. Tecnicamente, o efeito da ablação começa imediatamente durante o procedimento, pois a energia de radiofrequência gera calor que destrói as células tumorais diretamente. Contudo, a resposta completa do tumor pode variar de paciente para paciente.


Normalmente, a avaliação da resposta do tumor à ablação por radiofrequência é realizada através de exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, que podem ser feitos algumas semanas após o procedimento. Isso permite aos médicos observar a redução do tamanho do tumor ou a mudança na sua atividade metabólica, indicativos de necrose ou diminuição da viabilidade celular.


Em termos de tempo para observar resultados significativos, estudos indicam que a maioria dos pacientes mostra uma redução no tamanho do tumor dentro de 1 a 3 meses após o tratamento. Essa diminuição continua ao longo do tempo, com avaliações subsequentes mostrando mais redução conforme o tecido necrótico é gradualmente absorvido pelo corpo.


É importante notar que, embora a ablação por radiofrequência possa ser efetiva em controlar o crescimento do tumor e reduzir sintomas, ela pode não ser uma cura para todos os casos de câncer de tireoide. A escolha deste tratamento deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa da condição do paciente, do tipo de câncer e de sua extensão, garantindo assim a aplicação mais segura e eficaz do procedimento.

Como funciona a recuperação da ablação de tireoide para câncer?

A recuperação da ablação por radiofrequência para câncer de tireoide geralmente é rápida e apresenta poucos efeitos colaterais, sendo um dos principais benefícios dessa técnica minimamente invasiva. Após o procedimento, o paciente pode experienciar leve dor ou desconforto no local da ablação, o qual é normalmente controlado com medicação para dor prescrita pelo médico. A maioria dos pacientes pode retornar às suas atividades normais dentro de um ou dois dias, ressaltando a natureza pouco invasiva do tratamento.


Durante o período de recuperação, é comum realizar exames de imagem periódicos para monitorar a eficácia do tratamento. Estes exames ajudam a verificar a redução do tamanho do tumor ou mudanças em sua atividade, o que pode indicar a morte das células tumorais. A resposta inicial geralmente é avaliada algumas semanas após o procedimento, com avaliações adicionais programadas para os meses seguintes para observar a progressão a longo prazo.


É importante que o paciente mantenha um seguimento regular com o endocrinologista ou oncologista. Este acompanhamento inclui a avaliação da função tireoidiana, pois a ablação pode afetar a produção de hormônios tireoidianos. Dependendo dos resultados, pode ser necessário ajustar a medicação tireoidiana para manter os níveis hormonais adequados.


Embora a recuperação da ablação por radiofrequência tenda a ser menos complicada do que a de procedimentos cirúrgicos tradicionais, os pacientes devem estar atentos a sinais de complicações, como aumento significativo da dor, sinais de infecção no local da inserção da agulha, ou sintomas de hipotireoidismo. Qualquer anormalidade deve ser imediatamente comunicada ao médico, garantindo assim o melhor resultado possível do tratamento e uma recuperação segura.

Como funciona a ablação de tireoide para nódulo maligno?
Por Ablação de tireoide 30 abr., 2024
A ablação de tireoide para nódulos malignos geralmente utiliza a técnica de radiofrequência, na qual um eletrodo é inserido diretamente no nódulo sob orientação de ultrassom.
Como tratar nódulo maligno na tireoide sem cirurgia?
Por Ablação de tireoide 29 abr., 2024
Para tratar um nódulo maligno na tireoide sem cirurgia, pode ser utilizado a ablação por radiofrequência. O procedimento utiliza calor para destruir as células do nódulo.
A ablação de tireoide pode ser realizada em idosos?
Por Ablação de tireoide 15 mar., 2024
Sim, a ablação de tireoide por radiofrequência pode ser realizada em idosos, sendo uma opção segura e eficaz para o tratamento de nódulos tireoidianos, com baixo risco de complicações e recuperação rápida.
Precisa de anestesia geral para fazer ablação de tireoide?
Por Ablação de tireoide 15 mar., 2024
Não é necessário anestesia geral para a ablação de tireoide por radiofrequência, o procedimento é comumente realizado sob anestesia local com ou sem sedação consciente.
A ablação por radiofrequência é indicada para múltiplos nódulos?
Por Ablação de tireoide 15 mar., 2024
A ablação pode ser indicada para múltiplos nódulos tireoidianos, principalmente se forem benignos, sintomáticos ou causarem desconforto estético ao paciente.
A ablação de tireoide pode ser repetida?
Por Ablação de tireoide 29 fev., 2024
Sim, a ablação de tireoide pode ser repetida, dependendo da necessidade clínica e da resposta do paciente ao tratamento inicial.
A ablação de tireoide pode afetar a fertilidade?
Por Ablação de tireoide 29 fev., 2024
Sim, a ablação de tireoide pode afetar a fertilidade, pois interfere nos níveis dos hormônios tireoidianos que são fundamentais para a regulação da função reprodutiva tanto em homens quanto em mulheres.
A ablação de tireoide previne nódulo na tireoide?
Por Ablação de tireoide 29 fev., 2024
A ablação por radiofrequência da tireoide é um procedimento terapêutico destinado ao tratamento de nódulos tireoidianos já existentes, e não serve como método preventivo.
A ablação de tireoide trata câncer de tireoide?
Por Ablação de tireoide 24 jan., 2024
Sim, é possível tratar câncer de tireoide com ablação em casos onde o paciente apresenta nódulo com menos ou igual a 1cm.
A ablação de tireoide pode ser realizada em grávidas?
Por Ablação de tireoide 24 jan., 2024
Não, a ablação de tireoide não é aconselhável durante a gravidez, este procedimento, pode ser prejudicial ao feto, pois o iodo radioativo tem a capacidade de atravessar a placenta.
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