Ablação de tireoide
A ablação de tireoide pode ser realizada em grávidas?

Não, a ablação de tireoide não é aconselhável durante a gravidez. Este procedimento, geralmente realizado por meio de radioiodoterapia, pode ser prejudicial ao feto, pois o iodo radioativo tem a capacidade de atravessar a placenta, podendo causar hipotireoidismo e outros problemas de desenvolvimento no bebê.
A questão sobre se uma grávida pode fazer ablação de tireoide envolve considerações importantes. Primeiramente, é essencial entender que a ablação de tireoide, geralmente realizada por meio de radioiodoterapia, é um procedimento utilizado para tratar doenças da tireoide, como o hipertireoidismo e certos tipos de câncer de tireoide. Durante a gravidez, o manejo de condições da tireoide deve ser cuidadosamente planejado devido aos potenciais riscos tanto para a mãe quanto para o feto.
No caso de gestantes, a ablação de tireoide com radioiodo não é recomendada. O iodo radioativo, utilizado neste procedimento, pode atravessar a placenta e afetar a tireoide do feto, levando a hipotireoidismo e outras complicações no desenvolvimento fetal. Portanto, a gestante pode fazer ablação de tireoide apenas após o término da gravidez e do período de amamentação, para evitar a exposição do feto ou do bebê lactente ao iodo radioativo.
Alternativas de tratamento durante a gravidez incluem o uso de medicamentos antitireoidianos, que são ajustados para manter a função tireoidiana em níveis seguros tanto para a mãe quanto para o bebê. É fundamental que o tratamento seja acompanhado por um endocrinologista, considerando os riscos e benefícios de cada opção terapêutica.
A ablação de tireoide não é uma opção viável para mulheres grávidas. A gestante pode fazer ablação de tireoide somente após a gravidez e o período de lactação. Durante a gestação, outras abordagens terapêuticas são preferíveis para garantir a segurança tanto da mãe quanto do desenvolvimento saudável do bebê. A decisão sobre o melhor tratamento deve ser tomada em conjunto com um médico especialista.
Quais os riscos de realizar ablação de tireoide sendo gestante?
Realizar ablação de tireoide durante a gravidez apresenta riscos significativos tanto para a mãe quanto para o feto. O principal método de ablação, a radioiodoterapia, utiliza iodo radioativo, que pode atravessar a barreira placentária e atingir a tireoide do feto. Essa exposição pode levar a graves consequências no desenvolvimento fetal, incluindo o hipotireoidismo congênito, que impacta o crescimento e desenvolvimento neurológico do bebê.
Além disso, a radioatividade pode afetar outros órgãos em desenvolvimento do feto, potencialmente causando defeitos de nascimento e aumentando o risco de complicações durante a gravidez. É importante notar que a exposição ao iodo radioativo durante os primeiros estágios da gravidez é particularmente perigosa, pois é quando ocorre a formação dos órgãos vitais do feto.
Outro risco associado à realização de ablação de tireoide em gestantes é o desenvolvimento de hipotireoidismo materno. A função tireoidiana inadequada na mãe pode levar a complicações na gravidez, como pré-eclâmpsia, aborto espontâneo e parto prematuro. Além disso, pode afetar negativamente o desenvolvimento cerebral do feto.
Fiz ablação de tireoide, mas não sabia que estava grávida, o que fazer?
Se você realizou uma ablação de tireoide e descobriu posteriormente que está grávida, é crucial tomar medidas imediatas. A primeira ação deve ser consultar seu médico ou endocrinologista. Eles poderão avaliar sua situação específica, considerando o período da gravidez em que a ablação foi realizada e os possíveis riscos associados. A ablação de tireoide estando grávida, especialmente se feita com iodo radioativo, pode afetar o desenvolvimento fetal, portanto, a avaliação médica é essencial.
O acompanhamento médico incluirá provavelmente uma avaliação da função tireoidiana do feto. Dependendo do estágio da gravidez em que a ablação de tireoide foi realizada, pode ser necessário realizar exames adicionais, como ultrassonografias, para monitorar o desenvolvimento do bebê. Esses exames ajudarão a identificar qualquer impacto potencial no feto decorrente do procedimento.
Além do acompanhamento obstétrico, pode ser necessário um ajuste na sua medicação para tireoide. A realização de ablação de tireoide geralmente leva a uma diminuição ou perda da função tireoidiana, exigindo terapia de reposição hormonal. Durante a gravidez, os níveis hormonais devem ser cuidadosamente monitorados e ajustados para garantir tanto a sua saúde quanto a do bebê.
É importante manter uma comunicação aberta e regular com sua equipe médica. Se você fez ablação de tireoide e está grávida, seu médico irá orientá-la através de um plano de cuidados individualizado, visando o melhor desfecho para você e seu bebê. Manter-se informada e seguir as recomendações médicas é fundamental para a gestão adequada desta situação.












